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Como e onde inovar na minha loja?

Especialistas e varejistas mostram neste artigo os caminhos da inovação para o setor prosperar e ser mais eficiente nos principais pontos do negócio. Inovação tecnológica é apenas uma das flexões empregadas para esse termo tão utilizado no meio empresarial moderno. Inovar, no entanto, implica variados processos e é algo muito mais abrangente do que ideias já populares, que o varejo já cansou de ouvir, como robotização, automação ou qualquer outro elemento que envolva tecnologia, em termos gerais.
Há inúmeras acepções de inovação e cada uma delas, dentro de seus contextos, está correta, porque inovar, ao contrário do que se pressupõe, não representa apenas uma disrupção; pode ser, também, mudanças efetivas de processos simples. “Inovação é a melhoria contínua. Tecnologia é apenas um dos fatores que lhe ajudam a melhorar”, afirma o CEO da consultoria Ba}Stockler, Luiz Stockler. Segundo o especialista, três pilares fundamentais devem funcionar juntos para ocorrer a inovação: pessoas, tecnologia e processos.
A quebra de algum desses componentes subverte a lógica inovadora. “Não adianta ser altamente tecnológico, não ter processos claros e não capacitar devidamente as pessoas que fazem parte do negócio, sobretudo no varejo”, diz Stockler.
O professor Jonathan Reynolds, diretor do Instituto de Gestão do Varejo da renomada escola de negócios da Universidade de Oxford, é um dos maiores especialistas em inovação no varejo do mundo. Em entrevista exclusiva à NOVAREJO, ele relatou os principais aspectos e desafios para o setor se reinventar e para as empresas acompanharem esse processo.
“Apesar de mudar de setor para setor, em minha experiência, inovação no varejo compreende o sucesso da comercialização de uma ideia, um produto ou um serviço”, afirma Reynolds, que também é autor do livro “Navigating the New Retail Landscape” (“Navegando no Novo Cenário do Varejo”, em tradução livre).
No entanto, para o professor de Oxford, ter uma cultura inovadora demanda tempo. “As empresas requerem culturas, hábitos e sistemas para efetivamente imprimirem uma cultura de inovação dentro da empresa. E isso pode levar muito tempo para se desenvolver”.
Analisando a inovação em quatro quesitos essenciais para uma operação varejista funcionar de forma efetiva, algumas empresas no Brasil relataram à NOVAREJO como elas veem a inovação em seus meios e o que elas conseguem tirar do papel para melhorar seu desempenho.
Fonte: Portal No Varejo